Esquizofrenia: Como conviver e dar suporte a alguém que porta a doença
12/12/2022

Tem um ente querido que sofre com esquizofrenia? Um amigo, um familiar, quem sabe um filho ou irmão pode estar sofrendo com isso e ser profundamente impactado pelos seus efeitos.
Seu apoio pode fazer uma grande diferença, ajudando-os a encontrar o tratamento certo, lidar com os sintomas e construir uma vida confortável e satisfatória.
Convivendo com indivíduo que tem esquizofrenia
O amor e o apoio da família e dos amigos desempenham um papel importante no tratamento e recuperação da esquizofrenia.
Se você tem um ente querido com essa condição, pode estar lutando com uma série de emoções difíceis, incluindo medo, culpa, raiva e frustração.
Você pode se sentir impotente diante dos sintomas, preocupado com o estigma da esquizofrenia ou até mesmo confuso e envergonhado por seus comportamentos estranhos.
Mas é importante lembrar que um diagnóstico de esquizofrenia não é uma sentença de prisão perpétua. A recuperação é possível, especialmente com seu amor e apoio. Para ajudar alguém com esquizofrenia, é crucial que você:
- Aceite a doença e suas dificuldades;
- Não acredite no mito de que alguém com esquizofrenia não pode melhorar ou viver uma vida plena e significativa;
- Faça o seu melhor para ajudar seu ente querido a se sentir melhor e aproveitar a vida;
- Preste atenção às suas próprias necessidades;
- Mantenha seu senso de humor e mantenha-se esperançoso.
Embora lidar com a esquizofrenia na família possa ser um desafio, as seguintes estratégias podem ajudá-lo a guiar seu ente querido no caminho da recuperação sem perder de vista suas próprias esperanças e sonhos.
Incentive o tratamento e a autoajuda
Incentivar o tratamento e a autoajuda é a pedra angular ao dar suporte a uma pessoa com esquizofrenia. Embora a medicação seja um elemento importante do tratamento da esquizofrenia, a recuperação também depende de outros fatores.
Estratégias de autoajuda, como mudar para uma dieta saudável, controlar o estresse, fazer exercícios e buscar apoio social, podem ter um efeito profundo nos sintomas, sentimentos e autoestima do paciente.
E quanto mais alguém fizer por si mesmo, menos desesperado e desamparado se sentirá e mais provável será que o médico reduza a medicação. Seu incentivo e apoio podem ser cruciais para que seu ente querido inicie e continue um programa de autoajuda.
Iniciando o tratamento
Muitas vezes, o primeiro desafio do tratamento é convencer a pessoa com esquizofrenia a consultar um médico. A intervenção médica é sempre uma opção satisfatória para colocar o paciente em segurança, especialmente quando há a manifestação de delírios, vozes e afins – que, por sua vez, podem representar perigo contra a si próprio e a quem estiver em seu entorno.
Para isso, é crucial encontrar especialistas e locais dispostos a tratar do paciente com empatia, segurança, respeito e eficiência, ou seja, que seja capaz de devolver ao paciente o controle de sua vida, dispondo de profissionais multidisciplinares capazes de fornecer um tratamento completo e duradouro.
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